Fonte: internet
Inicio este post agradecendo a
nossa colega Viviane por nos disponibilizar o site e textos de José Moran que
abordam as metodologias ativas. Grande parte dos cursos voltados à área de
educação, acenam para as possibilidades das metodologias ativas. Mas, o que são
as tais das metodologias ativas?
Moran (2017) explica que as metodologias
guiam os processos de ensino e aprendizagem. No cotidiano da sala de aula elas
se efetivam por meio de estratégias e técnicas específicas. Nesse viés, o autor
explica que nas chamadas metodologias ativas, as estratégias são desenvolvidas voltadas
para a participação efetiva do aluno, o objetivo é que o estudante seja ativo
em seu processo de construção do conhecimento. “As metodologias ativas num
mundo conectado e digital se expressam através de modelos de ensino híbridos,
com muitas possíveis combinações” (MORAN, 2017, p. 24)
E por falar em modelos de ensino
híbrido como metodologia ativa – não irei citar, pelo menos nesse post, quais
os modelos de ensino híbrido propostos por Horn e Staker (2015) – potencializo
a discussão trazendo o professor e a mudança de seu papel, enquanto educador, no
ensino híbrido e, consequentemente, na prática de metodologias ativas em sua
sala de aula. Lima e Moura (2015)
ressaltam que a presença das tecnologias , pensando o híbrido como a mescla
entre presencial e online, não diminui a importância do professor, apenas
modifica seu papel, pois agora ele (o docente) precisa “mostrar ao aluno que
existem diferentes formas de construir o saber. [...] cabe ao professor ensinar
ao aluno como utilizar a tecnologia de forma crítica e produtiva” (LIMA e
MOURA, 2015, p.91).
Filatro e Cavalcanti (2018)
corroboram com Moran quando defendem que nas metodologias ativas os alunos exercem
papel ativo na sua aprendizagem, deixando de ser meros receptores de informações
e passando a construir seu conhecimento, todavia as autoras vão além e trabalham
também com as metodologias ágeis, imersivas e analíticas.
As metodologias ativas focam os papeis desempenhados no processo e as atividades realizadas por eles. As metodologias ágeis focam o elemento “tempo”, que envolve tanto a duração pontual das atividades de aprendizagem propostas quanto seu desdobramento em uma linha do tempo. As metodologias imersivas se apoiam intensamente nas mídias e tecnologias. E as metodologias analíticas se ocupam mais da avaliação. (FILATRO e CAVALCANTI, 2018, p.5).
Voltando às metodologias ativas, como
elas podem ser desenvolvidas em sala de aula?
Filatro e Cavalcanti (2018) destacam
algumas abordagens, dentre elas a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP ou PBL
– sigla em inglês), Aprendizagem Baseada
em Projetos, Movimento Maker, Instrução por Pares, Alunos como Designers e Design
Thinking.
Moran (2018) acrescenta ainda os jogos,
a sala de aula invertida (Flipped Classroom) e destaca que dentre as
estratégias ativas que podem ser utilizadas em sala de aula estão: a discussão
de temas e tópicos de interesse para a formação profissional, trabalho em equipe
com tarefas que exigem colaboração de todos, estudo de casos relacionados com
áreas de formação profissional específica, debates sobre temas da atualidade, geração
de ideias (brainstorming) e mapas conceituais, dentre outros.
Neste post, não iremos expor cada
uma dessas abordagens, posto que o nosso objetivo foi trazer a definição de
metodologias ativas.
Em um próximo post, quem sabe....
Em um próximo post, quem sabe....
Referências bibliográficas:
LIMA, Leandro Holanda Fernandes de; MOURA, Flávia Ribeiro de. O professor no ensino híbrido. In: Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
MORAN, José. Metodologias ativas e modelos híbridos na
educação. In: S. YAEGASHI e outros (Orgs). Novas Tecnologias Digitais:
Reflexões sobre mediação, aprendizagem e desenvolvimento. Curitiba: CRV, 2017,
p.23-35.
MORAN, José. Metodologias ativas para
uma aprendizagem mais profunda. In: BACICH, Lilian; MORAN, José. Metodologias
ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto
Alegre: Penso, 2018, p. 2-25.
FILATRO, Andrea. CAVALCANTI, Carolina
Costa. Metodologias Inov-Ativas: na educação presencial, a distância e corporativa.
São Paulo: Saraiva Educação, 2018.
Nenhum comentário:
Postar um comentário