quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020
Pontuações acerca de OVA, REA e Repositório
Olá pessoal!!!
E seguimos para o nosso último PBL. A disciplina está acabando e já deixando aquela sensação de saudade.
Tudo bem que foi uma disciplina em que tive que ser ainda mais 'disciplinada' (perdoem o trocadilho), mas sentirei saudade dos debates, discordâncias, aprendizados e até mesmo das 'broncas' do professor Pimentel.
Começamos o nosso texto trazendo o conceito de objetos virtuais de aprendizagem (OVA). De acordo com Junior e Barros (2005) consiste em materiais educativos ou recursos digitais que podem ser utilizados várias vezes e objetivam a construção do conhecimento pelo aluno. "Podem ser vídeos, imagens, figuras, gráficos e outros que são disponibilizados para auxiliar na aprendizagem dos alunos" (JUNIOR; BARROS, 2005, p. 4). Nesse sentido, um slide em power point pode ser um objeto de aprendizagem ou ainda, na área de matemática, um jogo de Tangram, por exemplo, também pode ser um objeto de aprendizagem. Os objetos de aprendizagem, não necessariamente precisam ser virtuais, todavia, nesse texto consideraremos os OVA que, por serem virtuais, têm seu alcance ampliado e pode ser utilizado em qualquer lugar do mundo, quebrando barreiras de espaço e de tempo, se tornando universal.
Já os REA, Recursos Educacionais Abertos, são definidos por Butcher (2011) como qualquer recurso educacional que estão disponíveis abertamente para professores ou demais interessados, sem a necessidade de pagar taxas ou direitos autorais. "É importante notar que existe apenas uma diferença fundamental entre os REA e todos os outros recursos educacionais: sua licença. Portanto, um REA é simplesmente um recurso educacional acompanhado de uma licença que facilita a sua reutilização, e possivelmente adaptação, sem a necessidade de pedir permissão ao detentor dos direitos autorais" (BUTCHER, 2011, p. 5).
Nas leituras sobre REA, pensei em como estamos acostumados a 'pesquisar' ideias e materiais no google ou outros sites de busca e muitas vezes sentimos dificuldade em saber, inclusive, se aquele material tem direitos autorais ou não, já que estão disponíveis na internet.
Nessa linha, surge o conceito de repositórios, definidos pela Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) como um site que 'guarda' recursos digitais ou objetos virtuais de aprendizagem e contribuem, de forma direta para a proposta dos OVA que é disseminar os recursos para que eles possam ser utilizados em qualquer lugar do mundo.
O QR Code abaixo contém o link para o informe digital da ABED que aborda o conceito de repositório e ainda exemplifica alguns repositórios disponíveis.
Em suma, os OVA , os REA e os repositórios são deveras importantes para o educador, pois ajuda-os a desenvolver metodologias ativas em sala de aula, colabora com o professor que não está capacitado para desenvolver seus próprios OVA , já que ele poderá utilizar material já pronto e de qualidade, além de ajudar o docente a se distanciar do modelo de transmissão de conteúdos.
Referências
JUNIOR, W. A.; BARROS, D. M. V. Objetos de aprendizagem virtuais: material didático para a educação básica. Disponível em: <http://www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/006tcc1.pdf>. Acesso em: 17 fev. 2020.
Um Guia Básico sobre Recursos Educacionais Abertos (REA). Disponível em: <http://www.unesco.org/new/fileadmin/MULTIMEDIA/HQ/CI/CI/pdf/publications/basic_guide_oer_pt.pdf>. Acesso em: 17 fev. 2020.
Souza, D.S.R; Albuquerque, B.C.D; Silva, K.K.A.S. Repositórios de Objetos de Aprendizagem: uma estratégia colaborativa. Disponível em: <http://ceur-ws.org/Vol-1667/CtrlE_2016_AR_paper_24.pdf>. Acesso em: 18 fev. 2020.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020
A experiência de um PBL - Parte II
Olá pessoal!!
Concluímos nosso PBL com a aula sobre Educação a Distância e a sensação é de dever cumprido.
Imaginamos, eu e Douglas, diversas possibilidades caso a nossa proposta de desenvolver o conteúdo em uma plataforma online (Google Classroom) não desse certo. Mas, contamos com a grata colaboração de toda a turma e isso foi ESSENCIAL para que nossa metodologia 'funcionasse' devidamente.
Mais uma vez agradeço a TODOS!!
Vocês são MARAVILHOSOS e espero encontrá-los no caminho.
Concluímos nosso PBL com a aula sobre Educação a Distância e a sensação é de dever cumprido.
Imaginamos, eu e Douglas, diversas possibilidades caso a nossa proposta de desenvolver o conteúdo em uma plataforma online (Google Classroom) não desse certo. Mas, contamos com a grata colaboração de toda a turma e isso foi ESSENCIAL para que nossa metodologia 'funcionasse' devidamente.
Mais uma vez agradeço a TODOS!!
Vocês são MARAVILHOSOS e espero encontrá-los no caminho.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020
A experiência de um PBL
Planejamento!
Essa é a palavra que, para mim, define a experiência com um PBL. É preciso planejar, planejar e planejar, correndo o risco de, na última hora, não dar certo.
Pensar e estruturar um problema com base no assunto foi bastante complicado. Escrevemos e reescrevemos o problema várias vezes, até chegar em um texto coerente.
Enfim, amanhã (13) vamos para a segunda parte do nosso PBL - um pouco mais complicada- já que precisamos elaborar uma aula mesclando os dois conteúdos.
Espero contar com a colaboração de toda a turma!!
Estamos na reta final!!
Vamos que vamos!!
Abaixo algumas imagens dos grupos (pokemon e digimon) reunidos no último dia 06.02.
Essa é a palavra que, para mim, define a experiência com um PBL. É preciso planejar, planejar e planejar, correndo o risco de, na última hora, não dar certo.
Pensar e estruturar um problema com base no assunto foi bastante complicado. Escrevemos e reescrevemos o problema várias vezes, até chegar em um texto coerente.
Enfim, amanhã (13) vamos para a segunda parte do nosso PBL - um pouco mais complicada- já que precisamos elaborar uma aula mesclando os dois conteúdos.
Espero contar com a colaboração de toda a turma!!
Estamos na reta final!!
Vamos que vamos!!
Abaixo algumas imagens dos grupos (pokemon e digimon) reunidos no último dia 06.02.
sábado, 1 de fevereiro de 2020
Gamificação
Em nosso 10º PBL, ministrado pelo colega Gleber Gláucio, tivemos a oportunidade de discutir conceitos e aprender um pouco sobre 'Gamificação'. Após as leituras sugeridas, finalmente consegui compreender o conceito de gamificação na educação.
De antemão, confesso que gamificar uma sala de aula é uma tarefa muito difícil, que exige conhecimento e muito planejamento do professor, pois não basta utilizar os elementos dos games na sala de aula, é preciso constituir um objetivo de aprendizagem.
De acordo com Oliveira, Freitas e Pimentel (2019), a gamificação é um fenômeno que perpassa diferentes áreas e disciplinas, todavia a proposta da gamificação na área educacional é engajar os alunos/ participantes e promover a interação entre eles, com a tecnologia e ainda com o meio e, é claro, desenvolver a aprendizagem.
Alves, Minho e Diniz (2014) expõem que a gamificar significa utilizar a proposta e mecânica dos jogos em contextos aquém aos jogos. Assim, usar a lógica e os elementos dos games em uma sala de aula para o processo de ensino e aprendizagem é a gamificação na educação. Os autores consideram que a gamificação deve levar em conta a motivação, sentimento e a participação das pessoas que estão envolvidas no processo. Para isso, são " criadas situações que mobilizam e engajam os sujeitos para a realização de determinadas ações" (ALVES, MINHO e DINIZ, 2014, p. 78).
Mas, o que seria essa lógica e elementos dos games?
Bem, tais elementos foram pontuados pelo professor Fernando Pimentel durante sua aula na última quinta-feira (30), enquanto explicava a sua proposta para uma nova disciplina em uma pós-graduação. Dentre eles destacam-se a imersão e o engajamento. Nessa linha, Oliveira, Freitas e Pimentel (2019) defendem que a imersão e o engajamento são propostos mediante o estabelecimento de metas, desafios, objetivos, níveis, sistema de feedback e recompensa.
Alves, Minho e Diniz (2014) citam que a dinâmica e elementos dos games já são utilizadas em outras áreas, como por exemplo o cartão fidelidade em que as lojas oferecem uma bonificação ou recompensa para fidelização do cliente. Como resultado de uma experiência de gamificação no processo de formação continuada de professores, os autores concluíram que o planejamento é essencial para criar uma estratégia de gamificação que, de fato, envolva os alunos e promova o aprendizado.
Atrelado ao bom planejamento, a gamificação possibilita o processo de aprendizagem, pois segundo Fardo (2013) alguns dos elementos do games já são utilizados pelos professores há alguns anos, como exemplo o sistema de notas, feedback, dentre outros. Para o autor, a diferença está na forma como esses elementos são utilizados e, a mecânica dos games pressupondo o engajamento e a interação faz toda a diferença.
Referências:
ALVES, Lynn Rosalina Gama; MINHO, Marcelle Rose da Silva; DINIZ, Marcelo Vera Cruz. Gamificação: diálogos com a educação. 2014.
FARDO, Marcelo Luis. A gamificação aplicada em ambientes de aprendizagem. RENOTE-Revista Novas Tecnologias na Educação, v. 11, n. 1, 2013.
OLIVEIRA, Josefa Kelly Cavalcante de; FREITAS, Raphael de Oliveira; PIMENTEL, Fernando Silvio Cavalcante. Gamificação para o desenvolvimento dos multiletramentos no ensino superior. Anais do Seminário de Jogos Eletrônicos, Educação e Comunicação, v. 3, n. 1, 2019.
PIMENTEL, F.S.C. Considerações do planejamento da gamificação de uma disciplina no curso de Pedagogia. In: FOFONCA, E.; BRITO, G. S.; ESTEVAM, M.; CAMAS, N. P. V. Metodologias pedagógicas inovadoras: contextos da educação básica e da educação superior. v. 1. Curitiba: Editora IFPR, p. 76-87, 2018.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2020
Laboratórios Virtuais de Aprendizagem
Antes de começar a escrever sobre qualquer temática neste post, preciso esclarecer que apesar de já ter 'ouvido falar' sobre Laboratórios Virtuais de Aprendizagem, nunca busquei esclarecimentos mais detalhados sobre o assunto, então as leituras foram novidade para mim.
Nesse sentido, mesmo após os textos, fico pensando em como poderia utilizar um LVA na minha área. Seria possível? Acho que sim, mas ainda não consigo visualizar de que forma faria isso.
Mesmo com interrogações pendentes sobre o conteúdo, tentarei responder às questões propostas nesse 9º PBL.
A nomenclatura 'Laboratórios Virtuais de Aprendizagem' já é explícita quando fazemos um paralelo com os laboratórios que conhecemos, no meu caso, presenciais. Enquanto estudante do ensino médio, era bastante comum frequentar laboratórios de química ou de informática, por exemplo.
Assim, os LVA são espaços que utilizam simulações para a promover a prática de atividades ou experiências da mesma forma que em um laboratório real. Como aluna da EAD, entendo as inúmeras possibilidades oferecidas nos LVA, inclusive, na minha opinião, de forma mais segura que nos laboratórios reais que, a depender do tipo de ação, pode ser fator relevante para um acidente.
Com relação a possibilidade de substituição, os autores argumentam que a tecnologia deve ser entendida como um complemento que oferta oportunidades, não como um substituto, pois prática e teoria são essenciais para a aprendizagem.
Por fim, a utilização de LVA como recurso educacional soma, diminui riscos de acidente, destaca a autonomia dos alunos - visto que eles podem simular sem necessariamente ter a presença de um professor e contribui para a aprendizagem.
Referência
AMARAL, E. M. H.; ÁVILA, B.; ZEDNIK, H.; TAROUCO, L. Laboratório Virtual de Aprendizagem: Uma Proposta Taxonômica. Novas Tecnologias na Educação. Porto Alegre, v. 9, nº 2, dez. 2011. Disponível em: <https://www.seer.ufrgs.br/renote/article/view/24821>. Acesso em: 29 jan. 2020.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2020
Sobre o artigo
Fazer um artigo não é fácil, aliás, passa longe disso. Inicialmente a minha ideia era escrever um artigo acerca da experiência no PBL, já que, para mim, se trata de uma metodologia que eu ainda não utilizei em sala de aula. Essa seria uma oportunidade de utilizar e, o melhor, relatar minha experiência enquanto docente.
Mas, devido a mudança no calendário, o meu PBL será no dia 06 de fevereiro (deadline para entrega do artigo), assim fiquei impossibilitada de sistematizar minha prática pedagógica nesse PBL, pelo menos para a escrita do artigo que corresponderá a parte da nota da disciplina.
Após alinhar meus pensamentos e não sair do formato 'relato de experiência' já que é um formato novo (para mim enquanto estudante de mestrado), resolvi escrever o meu relato acerca da experiência, como docente substituta no curso de jornalismo da UFAL, com a plataforma Google Classroom.
Para mim, foi uma ótima oportunidade de reler as interações nas postagens e relembrar alguns momentos, conversas e debates com as turmas. Ainda não sei se ficou bom, mas já valeu a pena.
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