quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Mobilidade e ubiquidade



Olá pessoal !!

Mantendo a minha tradição de estudar durante a madrugada (neste momento são 01h14), vamos hoje falar um pouco sobre mobilidade e ubiquidade, PBL da colega Rutnéia.

Mediante as leituras que venho fazendo, tenho percebido o quão complicado é escrever acerca de mobilidade e ubiquidade. Observando os vocábulos, parecem simples, mão não são.

Enfim... Vou tentar nesse post expor um pouco do que li acerca do tema.

Quando penso em mobilidade, logo vem a cabeça as possibilidades oferecidas pelos dispositivos móveis. Com um smartphone em mãos, por exemplo, podemos levar 'nossa vida' para todos os lugares. E isso, há alguns anos não era possível.

Outra coisa que logo vem a cabeça quando penso em mobilidade é a possibilidade de nos mover, parafraseando a matemática, sair de A para B. Essa possibilidade, entretanto, é antiga. Pimentel (2017) pontua que o vocábulo mobilidade tem sua raiz na sociologia. Ele explica que, a depender dos parâmetros de cada sociedade, podemos nos mover de uma classe social para outra  e que a educação é, muitas vezes, o ponto crucial para delimitar ou não tal mobilidade.

Mas, como estudante na linha de tecnologia, para mim o significado mais latente de mobilidade é justamente aquele que se alicerça com o desenvolvimento das TDIC, entendendo que é por meio delas que podemos acessar um conteúdo onde quer que estejamos. Nos PBL da nossa disciplina utilizamos muitas vezes nossos smartphones para ler um QR code ou acessar o blog. 

Santaella (2013) ressalta que foram as possibilidades da mobilidade que proporcionaram um tipo de aprendizado individual, personalizado, em grupo e aberto, e que trouxeram a superfície esse fenômeno que ela denomina de aprendizagem ubíqua. A autora entende que a aprendizagem ubíqua está relacionada às informações que circulam ao redor do aprendiz e que podem ser acessadas de forma simples e rápida, inclusive utilizando os dispositivos móveis, pois estão disponíveis. Ela considera que a aprendizagem ocorre mesmo quando o aprendiz não tem consciência dela. 

Pimentel (2017) explica o conceito de ubiquidade como uma constante na quebra de espaço-tempo, já que a informação pode ser acessada de qualquer lugar, de maneira síncrona ou assíncrona. Para ele “a ubiquidade potencializa as instituições não educacionais para ações educativas, pois as ações de educação e formação são reconfiguradas nesses ambientes” (PIMENTEL, 2017, p.51). 

Pensando o ubíquo como aquilo que pode estar em toda parte, é onipresente, pervasivo, conecta-se a aprendizagem ubíqua à tecnologia móvel, visto que, por sua característica de mobilidade, pode-se levar um dispositivo móvel para qualquer lugar, sem muitos esforços. Santaella (2018) pondera que não podemos entender a aprendizagem ubíqua sem considerar as mudanças nos processos de comunicação trazidas pelos dispositivos móveis. De forma mais simples, a autora explica como aprendizagem ubíqua aquela mediada pelos dispositivos móveis.

Outro ponto importante a ser considerado é que a aprendizagem ubíqua não pode ser considerada como um todo, ela é apenas um complemento para a educação formal (SANTAELLA, 2014), assim acredito que a possibilidade de aprender de forma ubíqua não substituirá os espaços formais de educação, mas potencializa e complementa.

Referências

PIMENTEL, Fernando. A aprendizagem das crianças na cultura digital. 2ª ed. rev. e amp. Maceió: Edufal, 2017. (Páginas 49-51)

SANTAELLA, Lúcia. Comunicação Ubíqua: Repercussões na cultura e na educação. São Paulo: Paulus, 2013.

SANTAELLA, Lúcia. Aprendizagem ubíqua. In. MILL, Daniel (org.). Dicionário crítico de educação e tecnologias e de educação à distância. Campinas: Papirus, 2018, p. 44 – 46.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Vídeos sobre Redes Sociais

Os vídeos pontuam as duas formas de redes sociais, redes sociais virtuais e redes sociais no "mundo real". As redes sociais no mundo real, são um conjunto de relações sociais entre um conjunto de atores ou entre os próprios atores.

Com relação as redes sociais virtuais, destaca-se a possibilidade de isolamento dos atores além da busca por grupos com ideias e interesses semelhantes. Desse modo, ocorre o aumento da dificuldade no diálogo entre os atores das redes sociais no mundo "real".